você pensa igual?
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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sabe por que o blogspot e o tumbrl tá dominado por gifs e fotos do casamento doPríncipe William com a Kate Middleton? Porque a gente é tão julgado por acreditar em contos de fadas, que quando há uma prova de que eles existem, ela deve ser explícita pra todos, para calar a boca dos que julgaram ”idiotice”.

Kate sofria bullying. Kate tinha uma foto do príncipe William pendurada na parede do quarto dela, assim como várias outras meninas. Kate tinha o sonho de se casar com ele, assim como várias outras meninas. O percentual de matrículas da Universidade Saint Andrews cresceu 44% naquele ano, e de cada 10 alunos 9 eram mulheres. Era “impossível” chamar a atenção do príncipe no meio daquela multidão, era“impossível” ter uma chance com ele, afinal, todas elas eram plebeias. Mas nem por isso Kate deixou de acreditar… e hoje, quando ela subiu no altar, era ele quem a estava esperando.E hoje eu aprendi que não importa. Não importa se é aquele garoto que faz seu coração disparar ou o príncipe da Inglaterra. O que importa é que nada é impossível. Não interessa quem entre no caminho, o que é seu É SEU e vai chegar no momento certo.A vida sempre tem algo guardado pra você!(Sinceramente? Até ler isto eu não estava dando a mínima pra oque aconteceu hoje, mas tudo muda não?)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
Vale a pena ler (:
“Ela estava linda aquela noite.
Quer dizer, mais linda do que como de costume. Ela já era linda; mas aquela noite estava especialmente para quebrar corações.Ela estava linda como a primeira flor que desabrocha depois de um longo, frio e gelado inverno. Estava linda como… como um pôr-do-sol na praia, como um Eclipse, linda como só ela poderia estar. As atenções estavam voltadas pra ela. Ela estava em um vestido preto colado e um sapato de salto vermelho que combinava com a bolsa e seus longos cabelos enroladinhos que eu amava. Seu sorriso estava brilhando, ela estava radiando; Eu não podia estragar a noite dela. Aquela era a noite DELA. Podia ser a noite de todas ali mas pra mim era somente a noite dela e eu não podia estragar. Não podia. Eu botei isso na minha cabeça duzentas milhões de vezes antes de ver o sorriso dela murchar ao me ver. Eu sabia que tinha magoado ela. Eu sabia que tinha sido um idiota. Eu sabia que deveria ter demonstrado todos os meus sentimentos por ela. Eu sabia. Mas eu fui idiota demais pra perceber o quão maravilhosa ela era. Não sabia dizer “Eu te amo”, não sabia ligar pra ela, não sabia. Fui idiota. Fui medroso. Mas eu gostava dela. Não foi por falta de amor, não; Foi por falta de corajem.Seu sorriso murchou e seu brilho murchou também. O quê eu tinha feito! Tinha estragado a noite dela. Que eu prometi pra mim mesmo que eu não faria. Ela não merecia. Eu seria obrigado a vir mas não precisava estragar a noite dela. Ela virou as costas pra mim e saiu; Eu queria poder correr e apertar o braço dela bem forte e fazer ela olhar nos meus olhos, e dizer que pra que eu fui um total idiota e que eu sempre amei ela. Ela iria acreditar? Iria me aceitar de volta? Iria rir da minha cara? Eu não sabia. Nem provavelmente iria saber. Eu não tenho corajem o bastante pra enfrentar ela assim. Mas eu não tinha.Ela saiu por um lado e eu sai por outro. Não queria estragar mais a noite dela do que eu já tinha.Mas, espera.Será que ela estaria em algum canto chorando? Ou se lamentando?Eu morreria. Morreria, cairia duro se isso acontecesse. Acho que ela chorou demais por mim. Ela não podia chorar hoje.Eu sai procurando por ela. Eu tinha que saber. Felizmente achei ela bebendo alguma coisa com a amiga dela. Relaxei.Ao ver a amiga dela apontando pra mim e ela dando de ombros então, quase chorei de alegria. Ela não ligava. Seria isso bom ou ruim?O importante foi o que aconteceu depois. Sabe aquela corajem? Eu respirei bem fundo e sentei perto dela. Ela não me olhou. Eu arrisquei um “Oi, tudo bem?” mas fiquei sem resposta. Ela tomou mais um daquele negócio vermelho e se levantou. Olhou pra mim de um jeito rude; Eu merecia. Levantei da cadeira e chamei seu nome. Ela parou, virou pra trás e me perguntou o que eu queria. Seria idiota da minha parte responder “Você”. Engoli e disse apenas um “Conversar”. Ela sentou na cadeira mas próxima e fez um gesto para eu ser breve, ela tinha mais o que fazer.Ela não era assim, rude. Ela era doce e meiga. Mas eu merecia toda a dureza que ela jogava em mim. Eu disse que eu fui um idiota, e pedi que ela me desculpasse. Que eu amava ela e que ela podia não acreditar, eu não merecia a confiança dela, mas que eu amava ela e sempre amei. Ela apenas olhou pra mim e eu pude ver as lágrimas. Se eram de tristeza, de raiva, de felicidade, eu não sabia. Eu disse que nunca tive corajem o suficiente pra dizer isso pra ela e acabei perdendo a única coisa mais preciosa que eu tive na vida: ela. Podia ver as lágrimas com mais força agora e estava esperando ela falar. Ela apenas disse “Idiota” entre um soluço e outro e saiu pela festa chorando.Muito bem, idiota. Idiota. Ela estava certa. Eu era um idiota. E dos grandes. Sai atrás dela e vi que ela foi chorar quieta num cantinho escuro da festa. Sabia que se perguntassem se ela estava chorando ela iria responder que estava sim, mas era de felicidade; Ela nunca queria dizer que era de tristeza.Cheguei perto dela e quando ela me viu virou o rosto. “Vai embora” foi o que eu ouvi dela. “Não. Não vou”. Tomei algumas bebidas antes de ir conversar com ela. Pra criar a corajem, você sabe. Disse que não ia embora não. Ela podia me chamar de idiota, ela tinha razão, mas eu jurei pra ela que poderia fazer ela feliz outra vez. Eu tinha mudado, tinha crescido. Mas não é fácil dizer isso pra uma garota com um coração partido, é? Jurei pra ela que tudo seria diferente. Jurei que se eu não fizesse como estava prometendo ela podia me largar se isso a fizesse melhor. Mas eu não podia sair daquela festa sem o perdão dela. Não podia… Dei um abraço nela que não foi retribuido. Com razão. Ela se levantou e disse que nunca mais queria me ver, e que além de idiota eu era um belo de um mentiroso. Um mentiroso muito, muito belo. Um mentiroso profissional, um mentiroso que sabe iludir garotas bem até demais.
Ela não estava errada. Eu concordaria com tudo que ela dissese aquela noite; Desde que ela me perdoasse. Eu não precisava que ela me amasse de novo mas que ela pelo menos dissese que me desculpa pelo que eu fiz… “Me desculpe” eu disse de novo. Me desculpe por eu ser o idiota que quebrou seu coração em migalhas, pisou em cima e cuspiu em cima dele. Desculpe por não demonstrar meu sentimentos por você. Desculpe. Eu te amo. Desculpe. Ela só estava me olhando e agora um pouco mais calma disse um firme e forte “Como desejar”. Então ela tinha me desculpado. Quantos passos agora faltavam pra ela voltar a me amar? Muitos.
“Eu te desculpo se é isso que eu preciso pra você me deixar em paz” foi o que ela disse. Mas eu não a deixaria em paz agora que nós estavamos em paz; Peguei a mão dela e a tirei pra dançar por mais que ela estivesse triste comigo e eu soubesse, aquelas lágrimas eram pra mim; Eu não estava bêbado. Ela dizia “Você quer me fazer um favor e me soltar?” mas eu e ela sabiamos como eu era insistente. Eu repeti o mesmo discurso pra ela, dizendo que a amava mais que tudo e só percebi isso no momento em que eu senti falta dela. Eu te perdi, e percebi teu valor. Porque é assim mesmo que a gente aprende, né? Perdendo as coisas. Eu te perdi e aprendi seu valor. Aprendi que sem você minha vida ficou chata e sem graça. Você foi a parte mais legal da minha vida e eu te perdi por uma besteira tão grande… Ela apenas ficou quieta talvez esperando que eu terminasse meu discurso pra ela finalmente falar. Ela tremia e eu sabia que ela não falaria tão cedo. Ela me largou e eu num ato de rapidez a segurei pelos pulsos e ela encarou o chão. Olhou pra mim e repetiu o mesmo de antes “Idiota”. Ela tinha razão. Mas disso eu já sabia. “Idiota, mentiroso, falso! Não tem vergonha não? Não tem vergonha de mentir assim na cara dura, achando e acreditando que eu vá cair como um patinho nesse discursinho!” ela disse. Ela tinha razão. Mas eu estava mentindo? Não estou mentindo. Eu te amo, é verdade. Tudo foi e é verdade. Eu nunca disse que não te amava mais. Nesse momento ela me olhou com os olhos brilhantes. “Não disse.Demonstrou”, e ela estava certa. Afinal, palavras o vento leva mas atitudes marcam, certo? Pro lado bom ou pro lado ruim. Eu nunca disse que não a amava mais mas sim demonstrei; consegui ser pior. Demonstrar é muito pior. “Você não disse que não me amava mas me magoou, me largou, pisou no meu coração, me machucou, e dizendo palavras bonitas você quer que eu te ame? E o passado?” ela disse olhando bem nos meus olhos. Eu sei que ela nunca esqueceria o passado. Nunca. “Mas esqueça o passado. Esqueça o passado e viva o presente! Eu te amo e eu vim aqui só pra te dizer isso. Não vou fazer você me amar de novo, mas por favor, tente”. Ela olhou pra baixo de novo e por uns 5 minutos ela ficou limpando as lágrimas enquanto eu esperava ela disser alguma coisa. Depois de um tempo ela olhou pra mim e disse “Eu te amo. Eu sempre te amei. Eu te amei quando você mais precisou e quando eu precisei, você me amou. Mas você foi fraco. Você me deixou ir. Você me deixou ir e você me tinha nas suas mãos. A escolha foi sua. Sempre dizem pra nós arcarmos com as nossas escolhas, certo? Mas você me ama. Me ama o bastante pra não querer arcar com a escolha de ter me deixado? Você sabe o quanto eu sofri? Sabe quantas noites eu chorei, e quanto tempo demorou pra eu me esquecer de você? Eu fiz um grande esforço. Você sumiu da minha vida. Só te via de vez em quando e comecei a conhecer pessoas novas. Eu tinha te esqueçido… ai você voltou. Com esse papo novo de que sempre me amou. O que você estava fazendo enquanto eu chorava por você?” ela começou a soluçar. E eu respondi “Lamentando pela minha idiotice. Lamentando por ter sido medroso e ter deixado você. Foi a coisa mais idiota e injusta porque você me amava de verdade. você me amava como ninguém me amou antes e é exatamente por isso que eu te amo, só você e mais ninguém”. Eu estava cansado de tentar. Se dessa vez ela quisesse ir, ela podia. Eu não ia mais prendê-la e fazê-la sofrer. Ela precisava disso.Mas em vez disso ela me abraçou e sussurrou na minha orelha que ela estava disposta a tentar. Entre soluços disse que tentaria esquecer toda a minha idiotice e que mudaria pra fazer o melhor dela. Eu só a respondi que ela não precisava de mudanças ali; Eu é que mudaria a partir daquele dia. Ela ficou queita enquanto eu senti as lágrimas dela salgadas na minha boca. Foi ali então que eu e o grande amor da minha vida selamos nossa união com um beijo que poderia ter durado a noite toda. E de repente todas as pessoas que estavam ali sumiram, e ficaram só eu, ela e a música. Repeti um te amo só pra ela ter certeza de quê era verdade. Ela disse um eu sei só pra eu ter certeza de que dessa vez, ela sabia mesmo.”
“Ela estava linda aquela noite.
Quer dizer, mais linda do que como de costume. Ela já era linda; mas aquela noite estava especialmente para quebrar corações.Ela estava linda como a primeira flor que desabrocha depois de um longo, frio e gelado inverno. Estava linda como… como um pôr-do-sol na praia, como um Eclipse, linda como só ela poderia estar. As atenções estavam voltadas pra ela. Ela estava em um vestido preto colado e um sapato de salto vermelho que combinava com a bolsa e seus longos cabelos enroladinhos que eu amava. Seu sorriso estava brilhando, ela estava radiando; Eu não podia estragar a noite dela. Aquela era a noite DELA. Podia ser a noite de todas ali mas pra mim era somente a noite dela e eu não podia estragar. Não podia. Eu botei isso na minha cabeça duzentas milhões de vezes antes de ver o sorriso dela murchar ao me ver. Eu sabia que tinha magoado ela. Eu sabia que tinha sido um idiota. Eu sabia que deveria ter demonstrado todos os meus sentimentos por ela. Eu sabia. Mas eu fui idiota demais pra perceber o quão maravilhosa ela era. Não sabia dizer “Eu te amo”, não sabia ligar pra ela, não sabia. Fui idiota. Fui medroso. Mas eu gostava dela. Não foi por falta de amor, não; Foi por falta de corajem.Seu sorriso murchou e seu brilho murchou também. O quê eu tinha feito! Tinha estragado a noite dela. Que eu prometi pra mim mesmo que eu não faria. Ela não merecia. Eu seria obrigado a vir mas não precisava estragar a noite dela. Ela virou as costas pra mim e saiu; Eu queria poder correr e apertar o braço dela bem forte e fazer ela olhar nos meus olhos, e dizer que pra que eu fui um total idiota e que eu sempre amei ela. Ela iria acreditar? Iria me aceitar de volta? Iria rir da minha cara? Eu não sabia. Nem provavelmente iria saber. Eu não tenho corajem o bastante pra enfrentar ela assim. Mas eu não tinha.Ela saiu por um lado e eu sai por outro. Não queria estragar mais a noite dela do que eu já tinha.Mas, espera.Será que ela estaria em algum canto chorando? Ou se lamentando?Eu morreria. Morreria, cairia duro se isso acontecesse. Acho que ela chorou demais por mim. Ela não podia chorar hoje.Eu sai procurando por ela. Eu tinha que saber. Felizmente achei ela bebendo alguma coisa com a amiga dela. Relaxei.Ao ver a amiga dela apontando pra mim e ela dando de ombros então, quase chorei de alegria. Ela não ligava. Seria isso bom ou ruim?O importante foi o que aconteceu depois. Sabe aquela corajem? Eu respirei bem fundo e sentei perto dela. Ela não me olhou. Eu arrisquei um “Oi, tudo bem?” mas fiquei sem resposta. Ela tomou mais um daquele negócio vermelho e se levantou. Olhou pra mim de um jeito rude; Eu merecia. Levantei da cadeira e chamei seu nome. Ela parou, virou pra trás e me perguntou o que eu queria. Seria idiota da minha parte responder “Você”. Engoli e disse apenas um “Conversar”. Ela sentou na cadeira mas próxima e fez um gesto para eu ser breve, ela tinha mais o que fazer.Ela não era assim, rude. Ela era doce e meiga. Mas eu merecia toda a dureza que ela jogava em mim. Eu disse que eu fui um idiota, e pedi que ela me desculpasse. Que eu amava ela e que ela podia não acreditar, eu não merecia a confiança dela, mas que eu amava ela e sempre amei. Ela apenas olhou pra mim e eu pude ver as lágrimas. Se eram de tristeza, de raiva, de felicidade, eu não sabia. Eu disse que nunca tive corajem o suficiente pra dizer isso pra ela e acabei perdendo a única coisa mais preciosa que eu tive na vida: ela. Podia ver as lágrimas com mais força agora e estava esperando ela falar. Ela apenas disse “Idiota” entre um soluço e outro e saiu pela festa chorando.Muito bem, idiota. Idiota. Ela estava certa. Eu era um idiota. E dos grandes. Sai atrás dela e vi que ela foi chorar quieta num cantinho escuro da festa. Sabia que se perguntassem se ela estava chorando ela iria responder que estava sim, mas era de felicidade; Ela nunca queria dizer que era de tristeza.Cheguei perto dela e quando ela me viu virou o rosto. “Vai embora” foi o que eu ouvi dela. “Não. Não vou”. Tomei algumas bebidas antes de ir conversar com ela. Pra criar a corajem, você sabe. Disse que não ia embora não. Ela podia me chamar de idiota, ela tinha razão, mas eu jurei pra ela que poderia fazer ela feliz outra vez. Eu tinha mudado, tinha crescido. Mas não é fácil dizer isso pra uma garota com um coração partido, é? Jurei pra ela que tudo seria diferente. Jurei que se eu não fizesse como estava prometendo ela podia me largar se isso a fizesse melhor. Mas eu não podia sair daquela festa sem o perdão dela. Não podia… Dei um abraço nela que não foi retribuido. Com razão. Ela se levantou e disse que nunca mais queria me ver, e que além de idiota eu era um belo de um mentiroso. Um mentiroso muito, muito belo. Um mentiroso profissional, um mentiroso que sabe iludir garotas bem até demais.
Ela não estava errada. Eu concordaria com tudo que ela dissese aquela noite; Desde que ela me perdoasse. Eu não precisava que ela me amasse de novo mas que ela pelo menos dissese que me desculpa pelo que eu fiz… “Me desculpe” eu disse de novo. Me desculpe por eu ser o idiota que quebrou seu coração em migalhas, pisou em cima e cuspiu em cima dele. Desculpe por não demonstrar meu sentimentos por você. Desculpe. Eu te amo. Desculpe. Ela só estava me olhando e agora um pouco mais calma disse um firme e forte “Como desejar”. Então ela tinha me desculpado. Quantos passos agora faltavam pra ela voltar a me amar? Muitos.
“Eu te desculpo se é isso que eu preciso pra você me deixar em paz” foi o que ela disse. Mas eu não a deixaria em paz agora que nós estavamos em paz; Peguei a mão dela e a tirei pra dançar por mais que ela estivesse triste comigo e eu soubesse, aquelas lágrimas eram pra mim; Eu não estava bêbado. Ela dizia “Você quer me fazer um favor e me soltar?” mas eu e ela sabiamos como eu era insistente. Eu repeti o mesmo discurso pra ela, dizendo que a amava mais que tudo e só percebi isso no momento em que eu senti falta dela. Eu te perdi, e percebi teu valor. Porque é assim mesmo que a gente aprende, né? Perdendo as coisas. Eu te perdi e aprendi seu valor. Aprendi que sem você minha vida ficou chata e sem graça. Você foi a parte mais legal da minha vida e eu te perdi por uma besteira tão grande… Ela apenas ficou quieta talvez esperando que eu terminasse meu discurso pra ela finalmente falar. Ela tremia e eu sabia que ela não falaria tão cedo. Ela me largou e eu num ato de rapidez a segurei pelos pulsos e ela encarou o chão. Olhou pra mim e repetiu o mesmo de antes “Idiota”. Ela tinha razão. Mas disso eu já sabia. “Idiota, mentiroso, falso! Não tem vergonha não? Não tem vergonha de mentir assim na cara dura, achando e acreditando que eu vá cair como um patinho nesse discursinho!” ela disse. Ela tinha razão. Mas eu estava mentindo? Não estou mentindo. Eu te amo, é verdade. Tudo foi e é verdade. Eu nunca disse que não te amava mais. Nesse momento ela me olhou com os olhos brilhantes. “Não disse.Demonstrou”, e ela estava certa. Afinal, palavras o vento leva mas atitudes marcam, certo? Pro lado bom ou pro lado ruim. Eu nunca disse que não a amava mais mas sim demonstrei; consegui ser pior. Demonstrar é muito pior. “Você não disse que não me amava mas me magoou, me largou, pisou no meu coração, me machucou, e dizendo palavras bonitas você quer que eu te ame? E o passado?” ela disse olhando bem nos meus olhos. Eu sei que ela nunca esqueceria o passado. Nunca. “Mas esqueça o passado. Esqueça o passado e viva o presente! Eu te amo e eu vim aqui só pra te dizer isso. Não vou fazer você me amar de novo, mas por favor, tente”. Ela olhou pra baixo de novo e por uns 5 minutos ela ficou limpando as lágrimas enquanto eu esperava ela disser alguma coisa. Depois de um tempo ela olhou pra mim e disse “Eu te amo. Eu sempre te amei. Eu te amei quando você mais precisou e quando eu precisei, você me amou. Mas você foi fraco. Você me deixou ir. Você me deixou ir e você me tinha nas suas mãos. A escolha foi sua. Sempre dizem pra nós arcarmos com as nossas escolhas, certo? Mas você me ama. Me ama o bastante pra não querer arcar com a escolha de ter me deixado? Você sabe o quanto eu sofri? Sabe quantas noites eu chorei, e quanto tempo demorou pra eu me esquecer de você? Eu fiz um grande esforço. Você sumiu da minha vida. Só te via de vez em quando e comecei a conhecer pessoas novas. Eu tinha te esqueçido… ai você voltou. Com esse papo novo de que sempre me amou. O que você estava fazendo enquanto eu chorava por você?” ela começou a soluçar. E eu respondi “Lamentando pela minha idiotice. Lamentando por ter sido medroso e ter deixado você. Foi a coisa mais idiota e injusta porque você me amava de verdade. você me amava como ninguém me amou antes e é exatamente por isso que eu te amo, só você e mais ninguém”. Eu estava cansado de tentar. Se dessa vez ela quisesse ir, ela podia. Eu não ia mais prendê-la e fazê-la sofrer. Ela precisava disso.Mas em vez disso ela me abraçou e sussurrou na minha orelha que ela estava disposta a tentar. Entre soluços disse que tentaria esquecer toda a minha idiotice e que mudaria pra fazer o melhor dela. Eu só a respondi que ela não precisava de mudanças ali; Eu é que mudaria a partir daquele dia. Ela ficou queita enquanto eu senti as lágrimas dela salgadas na minha boca. Foi ali então que eu e o grande amor da minha vida selamos nossa união com um beijo que poderia ter durado a noite toda. E de repente todas as pessoas que estavam ali sumiram, e ficaram só eu, ela e a música. Repeti um te amo só pra ela ter certeza de quê era verdade. Ela disse um eu sei só pra eu ter certeza de que dessa vez, ela sabia mesmo.”
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